Arquivo

Posts Tagged ‘Compartilhamento de Conhecimento’

Centro de Memória TAM

Centro de Memória TAM - idealizado em 2006 por Maria Cláudia Amaro, filha do Comandante Rolim, teve como responsável pelo trabalho Beatriz Azevedo, Diretora Executiva da Espaço Conhecimento

Centro de Memória TAM – idealizado em 2006 por Maria Cláudia Amaro, filha do Comandante Rolim, a responsável pela implementação foi Beatriz Azevedo, Diretora Executiva da Espaço Conhecimento

Centro de Memória e seus Processos

CentroMemoria_Processos
Centro de Memória – processos para armazenar e disponibilizar informações relevantes da empresa

COMPARTILHAR CONHECIMENTO GERA NOVOS CONHECIMENTOS

Uma das ferramentas para manter as heranças vivas de uma empresa é a Memória Corporativa, com sua história nos diferentes momentos desde a fundação, incluindo a criação de produtos e serviços e as histórias dos colaboradores que compartilharam conhecimento com a e na empresa.

Um Centro de Memória ajuda a aproximar colaboradores dos diferentes conhecimentos espalhados pela empresa, possibilitam insights para novas criações preservando as características importantes dos produtos antigos, fortalecendo a cultura da organização.

Um espaço que reúne conhecimento técnico e estratégico, sobre o design dos produtos e serviços, sobre a marca e os símbolos pertencentes à companhia, que reforçam a cultura empresarial, porque valoriza quem mantem a empresa viva.

Criar um Centro de Memória não significa revelar segredos de novos ou antigos produtos e serviços, nem mesmo as estratégias da empresa, significa compartilhar conhecimento para gerar novos conhecimentos.

SERVIÇO DE ALERTA / DSI – Disseminação Seletiva da Informação

novembro 11, 2011 3 comentários

Antonio Eduardo de Souza Gomes *

Há muito tempo já se discute nas áreas da Tecnologia da Informação, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, maneiras de como a informação, seja virtual ou impressa é recuperada, organizada e disseminada. Os serviços oferecidos nessas áreas são de grande importância, pois são realizados por especialistas para garantir que se chegue a informação ao seu usuário final de forma relevante e em tempo hábil. Isso é válido ainda mais nos dias de hoje com o advento das novas tecnologias que disponibilizam, até muitas vezes de forma aleatória e difusa, conteúdos da literatura mundial.

Em muitos casos o usuário não recebe as informações de que realmente necessita ou quando recebe não há um acompanhamento sobre o andamento de sua área. Ou seja, a pesquisa é realizada e dada como completa, e ao fechar o seu ciclo ignora, por vezes, outros aspectos que poderia agregar ao seu conhecimento.

Aproveito para afirmar que é de total escolha do usuário querer se atualizar em sua área de acordo com seu perfil, mas também é de inteira responsabilidade do especialista em atentar sobre essa necessidade informacional. E que no caso da Biblioteconomia, o serviço prestado é chamado de Disseminação Seletiva da Informação – DSI.

Esse serviço é comum em bibliotecas de grande porte, no caso de Bibliotecas de grandes corporações e de Centros de Pesquisas – onde o serviço tem grande aceitação por parte dos pesquisadores. É oferecido quando existe demanda por parte do usuário que necessita de um monitoramento de sua área de atuação. Por exemplo, um Engenheiro de Petróleo precisa receber constantemente informações sobre perfurações e escoamento em algum local remoto do planeta e demais pesquisas de sua área de atuação.

O usuário que solicita o DSI deve informar em seu perfil profissional – no caso em um formulário impresso ou online – quais tipos de suportes informacionais quer receber (artigos, teses, e-books etc), em quais linguagens, qual a periodicidade para o envio das informações, a quantidade, as palavras-chave, e, se conhecer, as fontes especializadas. Esses dados são de grande utilidade para o êxito do serviço, pois o Bibliotecário responsável irá utilizá-los para garantir a pertinência e qualidade do resultado das buscas. Lembrando que o contato Usuário x Bibliotecário, seja via e-mail, por telefone ou pessoalmente é de extrema importância enquanto o serviço estiver sendo realizado.

Quem decide o término do serviço é o usuário. Isso não é definido antes do contato. Normalmente ocorre quando o próprio muda de atividade ou quando informa que o que já recebeu é suficiente, por exemplo.

O DSI, como um dos serviços de referência oferecidos em uma Biblioteca dá maior destaque e interação ao relacionamento entre Bibliotecário e o Usuário, pois nele o profissional conhece melhor as necessidades de sua clientela e aperfeiçoa sua tática na busca de informação em diversas fontes (impressa ou online).

* Bibliotecário da Espaço Conhecimento, projeto Petrobras

DSI – dúvidas de como montar? Procure a Espaço Conhecimento

DOCUMENTOS HISTÓRICOS

São considerados históricos os documentos ligados às atividades:
Orgânico-Societário: atos que possibilitaram a existência legal da empresa.
Comunicação: feita pela empresa em sua interação com o público interno e externo.
Marketing: comprovação das estratégias para adequação da oferta de seus produtos e serviços às necessidades e preferências dos consumidores: pesquisa de mercado, design de produtos, campanhas publicitárias, atendimento etc.
Técnicas / Administrativas / Financeiras: comprovação das atividades necessárias ao cumprimento das atividades-fim da empresa, através de documentos que refletem as tomadas de decisão, dentro de cada atividade, excluindo documentos meramente operacionais.

EMPREGABILIDADE

Clarisse N. Corrêa*

Lendo o livro ‘Seja seu próprio headhunter’ de Nickolas Corcodilos, que ajudou muitos profissionais de alto nível a obter bons cargos em empresas como GE, IBM, Honeywell e Xerox, me chamou a atenção o que ele disse sobre carreira e biblioteca: “A maioria das respostas relacionadas a carreira está na biblioteca e as pessoas deveriam procurar o guardião de todas as informações, o bibliotecário, para que pudessem encontrá-las”.

É verdade. Na biblioteca há informações para todos, na forma física ou on-line.

Mas, como ser um referencial no mercado?

Vamos conversar um pouco sobre a tão falada empregabilidade, que foi cunhada para indicar competências para um mundo sem empregos e se tornou sinônimo das competências necessárias para se ter um emprego, ou seja, se tornou a capacidade de mantermos o emprego com todas as mudanças advindas do pós-guerra e de tantas revoluções.

Sabemos que a forma de conseguir um emprego mudou e muito nas últimas décadas, hoje temos disponíveis redes sociais, headhunters e agências de empregos on-line, que a cada dia se sofisticam mais.

Mas como os empregadores e os futuros empregados irão manter essa empregabilidade?

Acreditamos que será preciso muito amor, paixão e dedicação para alimentar o desejo de se manter na carreira, lapidando nosso talento através de muito estudo. Mas, também é importante considerar que atualmente muitas empresas querem que seus empregados apresentem um nível de excelência alinhado a meritocracia, competências e a cultura organizacional, inserida aos canais que envolvem stakeholders, fornecedores, clientes, acionistas e mercado.

E, para que isso possa acontecer em harmonia precisamos encarar a empregabilidade como um referencial, para que unidos possamos, apesar de todas as exigências globais e locais advindas do mercado, caminhar em sintonia, contribuindo com a elevação do nível de excelência na manutenção dessa empregabilidade no nosso tão querido e amado Brasil.

* Bibliotecária da Espaço Conhecimento, projeto Petrobras

O re-conhecimento do conhecimento registrado

Como identificar um bem intangível? Vindo do latim tangere ou do grego tango que significa tocar, o termo intangível traz para a definição de ‘bem intangível’ o significado de algo que não pode ser tocado porque não possui corpo físico.

Em resposta à importância desse fator para a contabilidade brasileira, o artigo 178, da Lei de Sociedades Anônimas declara serem estes bens, mesmo sem existência física, uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa. Reforça esta declaração a aprovação do CPC 04 aplicado à contabilização de ativos intangíveis.

Diferentemente de ativos financeiros, físicos e humanos que são limitados porque seu uso leva a escassez, os ativos intangíveis, utilizados simultânea e repetitivamente, ampliam sua utilidade, já que compartilhar conhecimentos entre funcionários gera novos e importantes conhecimentos para a empresa.

Nesse contexto, a Memória Corporativa atua como ferramenta para a guarda e compartilhamento dos intangíveis institucionais, atuando como background para que esses intangíveis, que sustentam os objetivos estratégicos, sejam identificados e evidenciados.

Muitos conhecimentos fornecem subsídios para que inovações sejam desenvolvidas, mas dificilmente esses conhecimentos, as informações estratégicas e as expertises envolvidas são registradas. Constituir essa memória corporativa agrega valor não apenas para a empresa, mas também para cada colaborador.

Espaço e Conhecimento…

Um pouco sobre o conceito de Espaço:

Michael de Certeau, ao caracterizar a distinção entre espaço e lugar assinala para o fato de que no lugar o que impera é a lei do próprio.

Não é possível, por exemplo, dois corpos ocuparem, ao mesmo tempo, o mesmo lugar.

Cada elemento se situa no seu lugar próprio e distinto, e isto o define indicando estabilidade.

Já o espaço existe sempre que se consideram as variáveis de direção, de velocidade e de tempo, bem como de todas as alternâncias e inconstâncias a que estas categorias estão sujeitas: “o espaço é um cruzamento de móveis”.

 Diferentemente de um lugar, o espaço não carrega uma homogeneidade nem tão pouco a estabilidade de um próprio.

 “O espaço é um lugar praticado”

Portanto, o Espaço é o local propício ao compartilhamento e criação de Conhecimento…